Vivo sozinha no topo da minha torre
Bordando o meu longo véu
Quanto mais bordo mais a minha torre
Alcança e rompe o céu
Nela oiço ao longe o tempo que corre
Perto o silêncio que chora quem morre
Na minha torre nunca entrou alguém
Espero, anseio, mas não vem ninguém
Com a minha alma a soluçar de tristeza
Com o peso de uma vida oca e desconhecida
Do meu véu faço asas, e com leveza
Parto para sempre, incompreendida.
2 comments:
Oh mulher, desde quando é que bordas????? No mínimo dos mínimos fazes um crochet...vá lá...e dos mais simples....:P :P :P
Beijo
*
sim...mas eu mesmo assim é mais ponto cruz!!Crochet..confunde um bocado ser só uma agulha..tricot ainda desbundo ao ver as novelas da sic...
BEIJO!
OBRIGADO PELA VISITA MINHA TOURA!:D
***
Post a Comment