Não sentiste os meus aguçados dentes a atravessarem a tua pútrida carne?
Não sentiste o meu perpétuo ódio a tingir o teu sangue de um vermelho mais escuro?
fui eu quem sorveu o fétido mênstruo que das tuas veias vazava,
te decepou dessa sórdida e inútil efemeridade que é ser tu,
te devorou visceralmente,
te mutilou as memórias.
Fui eu quem, finalmente,
te amputou de mim.